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No dia 27, eles votam o indicativo, caso empresas se recusem a negociar
Os trabalhadores rodoviários de Ananindeua e Marituba ameaçam entrar em greve logo na primeira semana de maio, caso as empresas se mantenham irredutíveis às reivindicações da categoria. Em assembleia ontem, a direção do Sindicato dos Rodoviários de Ananindeua (Sintram) reiterou a proposta de reajuste salarial de até 12%, reajuste de 30% nos adicionais noturno e de insalubridade, plano de saúde, auxílio alimentação de R$ 350 e garantia da jornada de trabalho de sete horas diárias. A proposta foi entregue no mês passado à direção da Federação das Empresas de Transportes da Região Norte (Fetranorte), representante das empresas de transporte coletivo.
Na última terça-feira, 12, houve a primeira reunião para discutir as propostas, mas não houve acordo. "A patronal não quer negociar nada com a gente. Temos questões urgentes para resolver, como o plano de saúde e a insalubridade. Caso não haja negociação vamos parar na primeira semana de maio", afirma Márcio Amaral, presidente do Sintram.
A próxima com a Fetranorte será na segunda-feira, às 17 horas, na sede da Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Belém (Setransbel), na avenida José Malcher. "Esperamos que a patronal não faça como na primeira reunião, onde sequer queriam sentar pra ouvir nossas pautas", diz Márcio. Ele informa que os rodoviários farão outra assembleia no dia 27, cuja pauta será o indicativo de greve.
No dia 16 de março, os rodoviários fizeram uma paralisação de advertência na linha Cidade Nova 6, da empresa Viação Forte. As atividades foram suspensas por duas horas com o objetivo de pressionar a empresa a conceder reajuste salarial e melhorar as condições de trabalho da categoria.
SATÉLITE
Terminou por volta de 21 horas de terça-feira uma paralisação que começou ainda durante a tarde, de aproximadamente 20 ônibus que fazem linha para o conjunto Satélite, pela empresa Belém Rio. A frota voltou circulou normalmente ontem. Os rodoviários reclamavam o pagamento de hora extra, contra o trabalho nas férias e a rejeição de atestados médicos, dentre outras irregularidades. Aderiram ao protesto motoristas da linhas Satélite/ Felipe Patroni, Satélite/Ver-o-Peso e Satélite/ UFPA. Entre 20 e 25 ônibus ficaram parados no fim da linha do bairro, na travessa WE 11.
Fonte: http://www.orm.com.br/oliberal/interna/default.asp?modulo=247&codigo=527043
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