12/12/2012

Dia 23/12 é dia de confraternizar!


Pelo 6º ano seguido, o SINTRAM convida todos os rodoviários de Ananindeua e Marituba a tradicional festa de confraternização de fim de ano. Além da festa de confraternização, será realizada a final do “Campeonato Sintram”, entre Icuí e Águas Lindas.
A festa vai acontecer no Clube Associação dos Engenheiros Agrônomos (BR 316, entrada do Júlia Seffer) a partir das 9h.
Obs: O convite é estendido a todo e qualquer rodoviário de Ananindeua e Marituba, independente da filiação sindical.

Traga sua família e venha confraternizar com a gente!


12/05/2012

PARALISAÇÃO DAS LINHAS DE ÔNIBUS ÁGUAS LINDAS


       Rodoviários da empresa de transportes Águas Lindas farão hoje (05/12) uma paralisação a partir das 13h. A paralisação é por conta da insegurança que os trabalhadores sofrem no dia a dia, além de questionar a arbitrariedade do gerente de transportes da empresa, Sr. Alexandria.
        Segundo os rodoviários, Alexandria é conhecido por destratar os funcionários, punir aleatoriamente os trabalhadores com suspensões de serviço, além de cobrar determinado número de passagens em cada viagem.
        No mês passado, após sofrer um assalto e ser atingido de raspão por uma bala, o motorista da empresa foi obrigado, mesmo ferido, a retornar imediatamente ao trabalho. Indignados com o tratamento recebido pelo gerente de transportes da empresa, os rodoviários resolveram parar suas atividades naquele mesmo dia.
        Em represália ao protesto dos rodoviários, a empresa Águas Lindas demitiu um dos funcionários que organizou a paralisação.
Por esse motivo, o Sindicato dos Rodoviários de Ananindeua e Marituba (SINTRAM), estará no final da linha da empresa Águas Lindas a partir de 13h para iniciar o protesto da categoria.

        São cerca de 35 ônibus que fazem as seguintes linhas: Águas Lindas / Ver-o-Peso; Águas Lindas / Iguatemi; Águas Lindas / Presidente Vargas.

        O SINTRAM defende que o motorista demitido seja imediatamente reintegrado a empresa.

12/03/2012

Acordos Coletivos Especiais (ACE): Direito não se reduz, se amplia


Está em discussão no Congresso Nacional o Acordo Coletivo Especial (ACE). Este projeto significa na prática a flexibilização das relações de trabalho em nosso país. Trata-se de um projeto de lei, apresentado pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, filiado à CUT, que permite a redução de direitos históricos. O projeto prevê que numa negociação entre patronal e sindicato, a CLT pode ser ignorada, desde que as duas partes cheguem a um “acordo”. Os negociadores podem assinar um contrato e flexibilizar direitos como 13º, férias e outros benefícios. Além disso, é previsto também que as centrais sindicais é que devem negociar ao invés dos sindicatos de base e suas assembleias.
 O principal objetivo do governo é tentar, via centrais sindicais, frear as greves e mobilizações que vem explodindo nos últimos anos em nosso país.
 A Unidos Pra Lutar, com seus sindicatos não medirão esforços para mobilizar os trabalhadores contra esse ataque do sindicalismo pelego e do governo do PT.
 Cabe somente aos trabalhadores decidirem em assembleias democráticas os rumos das negociações estabelecidas em suas campanhas salariais e mobilizações e não as centrais sindicais.
 É preciso impor uma categórica derrota a esse projeto nas ruas e organizando uma grande campanha unitária do sindicalismo classista e combativo de nosso país. As campanhas salariais que virão em 2013 precisam estar aliadas ao combate ao ACE de Dilma e da CUT que favorece os patrões.
 Unidos, podemos lutar e vencer!
 -Abaixo o ACE de Dilma e da CUT!



Publicado no jornal dos Servidores Públicos Federais do Estado do Pará - SINTSEP/PA

5/17/2012

Um ano depois do aumento da passagem: o que mudou?


Hoje completa um ano em que a passagem de ônibus na região metropolitana de Belém foi reajustada de R$ 1,85 para R$ 2,00. O sexto aumento consecutivo no valor da passagem (que é reajustada desde 2005) não trouxe melhoria na qualidade do transporte público. Pelo contrário. Com as obras do BRT sendo tocadas, com uma série de questionamentos técnicos e jurídicos, vivemos o pior momento do trânsito de todos os tempos em nossa cidade.
A população está passando horas num trânsito caótico, em ônibus velhos e cada vez mais lotados. As paradas seguem improvisadas, sem cobertura suficiente, expondo a população ao sol e agora, após a justa campanha salarial dos rodoviários, o Sindicato das Empresas de Transporte de Belém (SETRANSBEL) anuncia a necessidade de mais uma vez reajustar o valor da passagem.
De acordo com o noticiado pela imprensa a SETRANSBEL apresentará à Companhia de Transporte de Belém (CTBEL) nos próximos dias proposta de aumento próximo a 16%, o que pode elevar o preço da passagem para algo entorno de R$ 2,10 ou até R$ 2,20. A justificativa é a mesma de todos os anos. Depois da mobilização dos rodoviários, os empresários alegam que precisam repor suas “perdas” com a data-base. Quanta mentira! O Sindicato dos Rodoviários de Ananindeua e Marituba demonstram que mais uma vez os empresários querem enganar a população. De acordo com dados da entidade, um ônibus arrecada em um mês cerca de R$ 42 mil reais. Desse dinheiro, R$ 3,5 mil vai para o salário do cobrador e do motorista e cerca de R$ 10 mil para a manutenção do veículo. Sobram cerca de R$ 30, 7 mil de lucro em um único veículo. 

Se somarmos as 13 mil viagens diárias que os cerca de 1.676 veículos que circulam na região metropolitana arrecadam, veremos uma quantidade astronômica de lucro que os empresários obtêm com um dos piores serviços de transporte público do país.

O prefeito de Belém, Duciomar Costa, é o grande responsável pela farra que os empresários fazem com o transporte público. Duciomar perdoou em 2010 uma dívida de R$ 84 milhões com a SETRANSBEL, reduziu o ISS das empresas de ônibus e não assinou a lei da gratuidade dos ônibus nos domingos. Agora, com a eleitoreira obra do BRT garante uma nova licitação para as empresas e irá impor novo aumento.

A população não deve aceitar mais um aumento para o bolso dos empresários. Exigimos qualidade do transporte e o congelamento da passagem. É preciso que haja audiências públicas para debater melhorias no transporte, no trânsito e sobre as consequências da implantação do BRT. Pior do que está, pode sim ficar, caso a política de conluio entre a prefeitura e os empresários não seja enfrentada pela população.


5/11/2012

Greve continua: a culpa é dos empresários



                O primeiro dia de greve dos rodoviários de Ananindeua e Marituba foi marcado por diversos piquetes nas portas das garagens de ônibus. Com poucos trabalhadores chegando aos locais de trabalho, apenas 50% dos ônibus circularam, como exigia a liminar.
            Na tarde de ontem aconteceu mais uma tentativa de negociação entre sindicato e empresários. A proposta dos empresários, que ofereceram o mesmo reajuste para os rodoviários de Belém (6%), foi negado pelo sindicato, que em assembléia na noite de ontem, votou por unanimidade a continuidade da greve. A proposta oferecida pelos empresários também não inclui plano de saúde.
            Depois de apresentar a proposta oferecida pelos patrões, Márcio Amaral, presidente do Sintram, deixou em aberto para que a categoria se posicionasse. A proposta foi rechaçada pelas centenas de trabalhadores presente na reunião. Para os rodoviários a proposta de 6% é inviável pois não atende os anseios da categoria. “Queremos negociar, não somos nós os intransigentes, porém, 6% a categoria recusou, queremos 10% de aumento real além dos dias parados”, afirmou Márcio Amaral.
            A assembléia realizada na noite de ontem na frente do sindicato, também contou com a participação do presidente da Associação dos empregados do Banco da Amazônia (AEBA), Sílvio Kanner, além da ex-senadora da República pelo PSOL, Marinor Brito, que declarou apoio à greve. “Essa categoria está de parabéns porque não abaixa a cabeça para os patrões. Sabemos dos problemas do transporte público na região metropolitana de Belém. A greve é justa e legítima”, concluiu Marinor.

            Na manhã de hoje acontece mais uma rodada de negociação entre trabalhadores e empresários, 11h no TRT (Praça Brasil), sob mediação da vice presidente do Tribunal Regional do Trabalho. Após a reunião, rodoviários realizarão nova assembléia que acontece na sede do sindicato às 14h para decidir os rumos do movimento.


Piquete na frente da empresa FORTE

 
 Assembléia na frente do sindicato
 Rodoviário recusando a proposta dos patrões

Sílvio Kanner da AEBA (Associação dos empregados do Banco da Amazônia) apoiando a greve

Marinor Brito (ex-senadora do PSOL) apoiando nossa greve

Categoria votando a continuidade da greve


Fotos: Adriano Abbade

5/09/2012

Ananindeua e Marituba decide hoje se entram em greve


Agora é GREVE! Esse é o sentimento dos rodoviários de Ananindeua e Marituba, que realizaram assembléia hoje, por volta das 9 horas da manhã. Em assembléia que contou com a presença de cerca de 250 rodoviários, o sindicato alertou para a possível greve. “Se a patronal oferecer o mesmo reajuste oferecido para os rodoviários de Belém (5%), nós não vamos aceitar, nós vamos parar”, afirmou Márcio Amaral, presidente do Sintram.
A assembléia também contou com a solidariedade de ourtras categorias como servidores estaduais da educação, servidores federais e estudantes secundaristas.
Após a assembléia, os rodoviários fizeram um protesto saindo da sede do sindicato e percorrendo a avenida Arterial 18, na Cidade Nova. O protesto teve como objetivo alertar a população para o estado de greve em que se encontra a categoria.
Na tarde de hoje o Sintram irá reunir com o sindicato patronal (Setransbel). A reunião acontece às 14h, na sede do Passe Fácil, que fica na Mundurucus com Generalíssimo Deodoro. Após a reunião com a patronal, o Sintram irá realizar nova assembléia às 17h. Caso não haja acordo entre trabalhadores e empresários, os rodoviários iniciarão o movimento grevista.


Rodoviários decidem fazer um protesto após assembléia


Márcio Amaral, presidente do Sintram em assembléia

Sílvia Letícia, servidora estadual da educação e da Unidos Pra Lutar


Rodoviários protestam após assembléia


Protesto percorreu a avenida Arterial 18 em Ananindeua

4/26/2012

Rodoviários param por mais segurança


Rodoviários param por mais segurança (Foto: Reprodução / Diário do Pará)
                                     (Foto: Reprodução / Diário do Pará)




Os motoristas e cobradores de ônibus das linhas Curuçambá/Ver-O-Peso e Curuçambá/Iguatemi, da empresa Vialoc, e Curuçambá/UFPA, da empresa Forte, fizeram uma paralisação, quarta-feira (25) à noite, para protestar contra a falta de segurança no final da linha dos ônibus. No total, 36 veículos foram recolhidos para a garagem das empresas entre 19h e 21h, após chegarem no final da linha, na estada principal do Curuçambá. Depois das 21h, não teve mais ônibus para os moradores do bairro.

O protesto envolveu 72 motoristas e cobradores que trabalham nos ônibus das três linhas. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Ananindeua e Marituba (Sintram), Márcio Amaral, a média de assaltos e tentativas de assaltos “é de praticamente um por dia” no final da linha. Ele disse estar recolhendo os Boletins de Ocorrência (BOs) feitos pelos trabalhadores na polícia, para provar às autoridades a realidade que eles enfrentam todos os dias.
Na última tentativa de assalto registrada no local, na noite de segunda-feira, dois bandidos em uma moto atiraram no ônibus, tentando acertar o motorista, que arrancou quando percebeu a ação criminosa.

“Nós queremos chamar a atenção não só da polícia, mas também das empresas que têm que dar condições dignas e de segurança de trabalho”, afirmou o presidente do Sintram. Segundo ele, há ainda o problema da iluminação precária e das vias esburacadas do bairro. Segundo a empregada doméstica Maria Evonete Cardoso, os marginais quebram as lâmpadas dos postes para assaltar as pessoas.

Os rodoviários querem que a Polícia Militar reative o PM Box construído pelos próprios moradores no local - abandonado há cerca de sete anos – e coloque uma viatura de plantão no horário das 19h à meia-noite, quando acontece a maioria dos assaltos. “Infelizmente, a gente tem que tomar essa atitude antipática, mas os próprios passageiros e moradores sabem da falta de segurança”, diz Amaral.

Os moradores da área próxima ao final da linha, apesar de se sentirem prejudicados com a falta de transporte, aprovaram o protesto dos rodoviários. “Por um lado, eles estão certos porque pelo menos estão forçando as autoridades a olharem para cá”, afirmou o montador Carlos Wagner. “A população vai ser prejudicada, mas essa é a única maneira de chamar a atenção. Se não for assim, não se resolve nada”, disse o autônomo Clóvis Moraes Freitas.

O estudante de Geografia da UFPA Joandresson Barra, que mora no Vasquinho, acredita que a situação só vai se resolver se “sentarem juntos a comunidade, os rodoviários, a PM e os representantes do município”. Ele contou que no Vasquinho também há um PM Box construído pela comunidade que nunca foi ocupado, apesar dos ofícios enviados para a Polícia Militar. (Diário do Pará)

Fonte - http://www.diarioonline.com.br/noticia-198549-rodoviarios-param-por-mais-seguranca.html

4/25/2012

Ônibus do Curuçambá podem parar na noite de hoje


No final da linha do Curuçambá, motoristas e cobradores exibem o furo de bala que teria atingido um dos veículos semana passada, durante tentativa de assalto. O pequeno cômodo onde fica o fiscal, ao lado de um PM Box desativado, já teria sido assaltado seis vezes. Segunda-feira (23), dois ônibus da linha teriam sido roubados, segundo motoristas. A insegurança e os crimes constantes são os motivos que levaram o Sinatram (Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Ananindeua e Marituba) a organizar uma paralisação a partir de hoje, às 19h, das linhas Curuçambá – Ver-o-Peso, Curuçambá – UFPA e Curuçambá – Pátio Belém.
Neia Moura, 31 anos, doméstica, depende do Curuçambá – Pátio Belém e afirma que a paralisação irá atrapalhá-la. “A gente não tem outra opção para ir para Belém. Vai ser horrível”, reclama a doméstica. Raquel Passos, 36 anos, estudante, também depende dos ônibus para sair do bairro. Ela entende que a paralisação pode aumentar a segurança dos veículos, mas acredita que não é justificável. “A gente sabe que tem muitos assaltos, mas acho que a gente não pode ser prejudicado por causa disso”, opina a estudante. “A partir das sete da noite, o final da linha fica muito perigoso. Quase todo dia assaltam um. A gente não tem segurança nenhuma para trabalhar”, protesta um motorista que não quis se identificar. Outro motorista afirma que, por pouco, não foi assaltado anteontem. “Os bandidos chegaram e falaram que iam assaltar três carros. Dois eles assaltaram, o terceiro era o meu”, denuncia.
Representantes do sindicato dos rodoviários e das empresas responsáveis pelas linhas devem ser reunir ainda hoje à noite. A expectativa é que a negociação tenha como resultado reforço na segurança do final da linha e nos veículos. De acordo com a assessoria de impressa do Sinatram, apenas neste mês, os ônibus das linhas já foram assaltados 12 vezes.


Justiça autoriza Transuni a circular frota para não prejudicar usuário
Uma liminar concedida pela desembargadora Eliana Rita Abufaid, no último dia 19, garantiu o retorno da circulação dos ônibus da Transuni em Belém. A empresa estava impedida de operar desde o dia 6 de março, após determinação do juiz titular da 2ª Vara de Fazenda Pública de Belém, Marco Antônio Castelo Branco. A magistrada, em exercício da presidência do Tribunal de Justiça do Pará (TJE-PA), acolheu os argumentos da Companhia de Transportes de Belém (CTBel), que sustentou que a Transuni opera desde 2008 por áreas que antes não contavam com o transporte coletivo. Além disso, 40 mil usuários foram prejudicados.
Ao todo, a Transuni opera um total de dez linhas de ônibus que atendem os bairros do Tapanã, Jardim Sideral, conjunto Eduardo Angelim e também os distritos de Outeiro e Mosqueiro. Para o presidente da empresa, Ismael Andrade, a suspensão dos serviços interessava apenas a um determinado grupo que tenta “monopolizar” o transporte coletivo da capital. A Transuni se formou da união de 18 cooperativas que faziam o transporte alternativo irregular.
“Eles perceberam que as linhas que a empresa atende são rentáveis, então isso gerou certo interesse. Porém, nós estamos operando com base num estudo feito pela CTBel, os micro-ônibus circulam por áreas por onde outras linhas não circulavam”, comentou Ismael.
Apesar da suspensão de serviço, Ismael frisou que 40% da frota permaneceram em circulação por Belém. “A decisão não estava muito clara, por isso essa quantidade de ônibus permaneceu em operação. Até porque tem usuários que dependem destes serviços”, justificou. A maior parte dos usuários ainda não sabe da liminar expedida pela desembargadora. Este é o caso da funcionária pública Sara Nunes, 30 anos, que aprovou o retorno da frota às ruas. “Serão mais ônibus circulando. A gente espera muito tempo na parada e à noite é muito pior”, comentou.
No Terminal de Integração que fica ao lado da garagem da Transuni, na rodovia Arthur Bernardes, poucos usuários e muitos ônibus parados. Para a passageira Sidna Alcântara, este já foi o sinal de que a frota já estava circulando completa, porque há algumas semanas ela afirma que o cenário era diferente no local. “A gente vinha para cá e esperava mais de meia hora pelo coletivo. A alternativa era pegar van para não chegar atrasada ao trabalho. Eu gastava quase 10 reais com transporte todos os dias”, ressaltou.
A CTBel ainda não foi notificada oficialmente da decisão, mas já antecipou que não irá se pronunciar a respeito. A assessoria de imprensa do TJE também informou que a desembargadora não deverá se manifestar.
VALIDADOR
Mesmo com a determinação que garante a operação da frota pela capital, o presidente da Transuni, Ismael Andrade, acredita que apenas uma parte do problema foi solucionado. Falta o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Belém (Setransbel) liberar o validador digital – aparelho que é usado para o Vale Digital. “Nós estamos tentando dialogar com o Setransbel para conseguir a liberação do validador e instalarmos em nossos micro-ônibus. Tem usuário que deixa de usar o nosso transporte porque não pode pagar a passagem com o Vale Digital”, informou Andrade.
A mesma reclamação fez o motorista Arimater Lima, que afirmou que com o validador vai melhorar o serviço prestado à população. “A gente para e as pessoas perguntam se aceita Vale Digital. Como não temos o equipamento, perdemos o passageiro e ele fica mais tempo na parada esperando por outro coletivo”, comentou. Ontem, Ismael ia tentar agendar uma nova reunião com o Setransbel para solicitar novamente o equipamento. Ele disse que, se o sindicato não liberar os aparelhos, poderá entrar com uma ação na Justiça. A reportagem procurou o Setransbel, mas ninguém atendeu às ligações. (Diário do Pará)

Ônibus do Curuçambá podem parar na noite de hoje (Foto: Mauro Angelo)


(Foto: Mauro Angelo)

3/27/2012

Rodoviários continuam paralisação

Terça-Feira, 27/03/2012
Rodoviários ameaçam continuar paralisação (Foto: Bruno Carachesti)
(Foto: Bruno Carachesti)


A linha de micro-ônibus Paar-Ceasa entra no segundo dia de paralisação. São 16 veículos parados e aproximadamente 10 mil pessoas sem transporte. O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Ananindeua e Marituba (Sintram) reivindica melhores condições de trabalho e garante que a linha só volta a circular após a negociação com a empresa, a Fênix Transportes.
Seis micro-ônibus já estavam parados para manutenção na garagem, os outros 10 rodaram até o final da linha, de onde não saíram mais. A paralisação teve início às 10h30 de ontem.
Segundo o presidente do sindicato, Marcio Amaral, a maioria dos quase 50 funcionários está em situação irregular. “Metade dos rodoviários está sem a carteira profissional assinada. O FGTS e INSS estão atrasados, o vale alimentação também está atrasado e os salários estão sendo pagos em forma de diária, sem contracheque”.
Mesmo com anos de funcionamento, o final da linha não tem estrutura para receber os rodoviários, segundo o presidente. “Tem bebedouro, mas não tem água e, além disso, não tem banheiro. É só uma guarita de madeira”.

AUDIÊNCIA

Segundo o advogado do Sintram, Denis Vale, a empresa se comprometeu a regularizar a situação há anos e ainda não o fez. “Tivemos uma audiência, em novembro de 2010, e eles se comprometeram a resolver essas pendências”, diz, mostrando o documento assinado por um representante da Fênix Transportes.
De acordo com o gerente da Fênix Transportes, Marcos Sodré, o diretor da empresa disse que só poderá negociar com os rodoviários na próxima sexta-feira por problemas pessoais. “Eu só peço que eles tenham bom senso. Se já esperaram um ano, podem esperar mais cinco dias”, aconselha.
Segundo ele, todas as carteiras de trabalho estão assinadas e a forma de pagamento foi uma escolha dos funcionários. “Receber todo dia foi opção deles. O vale parcelado foi opção deles, mas se tem um ou dois insatisfeitos a gente vai mudar”, garante. Sobre a estrutura da guarita do final da linha, ele afirma que há uma negociação para conseguir um espaço maior para os rodoviários. “A gente já está negociando um terreno aqui para poder construir algo melhor para os funcionários”, defende.
(Diário do Pará)

3/19/2012

Ônibus da linha Cidade Nova 6 não rodam nesta segunda (19)


Nesta segunda-feira (19), rodoviários de Ananindeua, região metropolitana de Belém, decidem que vão paralisar suas atividades a partir das 9h. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Ananindeua e Marituba (Sintram), esta paralisação é uma tentativa de chamar atenção para as dificuldades enfrentadas pela categoria, que ainda reclamam pela má condição de trabalho a que são submetidos.

Segundo os representantes, no local não há água, não há banheiros e um terceiro fator chama mais atenção, a falta de segurança no local, que preocupa motoristas, cobradores e fiscais. O espaço utilizado pelos rodoviários, que serve de apoio para os funcionário da empresa, fica próximo ao canteiro de obras do PAAR.

Ainda segundo informações do Sindicato, a empresa responsável pelos ônibus da linha 'Cidade Nova 6' já recebeu pedidos de reparos no local, porém nada foi feito. E sobre a paralisação desta segunda (19) os empresários também já foram informados. Dos três mil rodoviários de Ananindeua e Marituba, cerca da metade deve aderir a paralisação da linha 'Cidade Nova 6'.

Redação Portal ORM

Perueiro faz protesto inusitado em São Brás


Uma operação da Companhia de Transportes de Belém (CTBel), que retira das ruas da capital carros que realizam transporte alternativo, causou uma grande confusão com um perueiro no bairro de São Brás. Rui Marques da Cruz, de 63 anos, motorista de uma kombi, resolveu deitar debaixo do seu veículo para impedir que o mesmo fosse guinchado. Ele ainda colocou sua cabeça próximo da roda dianteira do carro.
“Qualquer movimento vão me matar. Mas não vou sair daqui enquanto a CTBel não for embora. Esse é meu único ganha-pão e não tenho como trabalhar em outra coisa. Como vou sustentar minha família?”, indagou o perueiro. Rui ainda alegou que não estava com nenhum passageiro no momento da abordagem. De acordo com ele, seu veículo estava totalmente quitado e com o documento em dia.
O calor ao qual o perueiro estava se submetendo e as condições em que ele se encontrava, penalizavam a todos que estavam no entorno. “Estou dando essa água para que ele fique aí embaixo. É daqui que ele tira o sustento. A CTBel diz que é ilegal, mas não faz nada para nos ajudar. Se guincharem a kombi, ele vai ter que pagar uma fortuna”, comentou a também perueira Socorro Gomes. O valor para retirada do veículo é em média de R$ 2 mil e apenas com autorização judicial.
Testemunhas da confusão contaram também que ao se negar a sair de dentro da kombi, Rui foi agredido pelo servidor da CTBel que estava comandando a operação. O agente de trânsito Luiz Freitas não quis conversar com a imprensa, nem para se defender das acusações.
Após meia hora debaixo do carro, o agente conseguiu convencer Rui a sair. “Ele disse que vai me levar para a CTBel para conversarmos. E que a minha Kombi não vai ser guinchada”, contou o perueiro. Assim que o carro da Companhia deixou o local com Rui, a Kombi foi guinchada e encaminhada para o pátio de retenção.  (Diário do Pará)


Perueiro faz protesto inusitado em São Brás (Foto: Daniel Costa)
(Foto: Daniel Costa)

Rodoviários da Cidade Nova cruzam os braços


Rodoviários da Cidade Nova cruzam os braços (Foto: Adauto Rodrigues / Arquivo)
(Foto: Adauto Rodrigues / Arquivo)
Os rodoviários da linha Cidade Nova VI/Presidente Vargas deverão fazer uma paralisação geral a partir das 9h de hoje. Na pauta de reivindicações, está a melhoria das condições estruturais do box destinado aos trabalhadores da empresa.
De acordo com o Sindicato dos Rodoviários de Ananindeua e Marituba (Sintram) faltam segurança, bebedouros, manutenção e limpeza dos banheiros no espaço localizado no final da linha.
O diretor financeiro do Sintram, Reginaldo Cordeiro, afirma que a empresa responsável pela frota já teria sido comunicada sobre a reclamação dos trabalhadores, mas que em reunião realizada há cerca de um mês teria alegado impedimento de realizar qualquer tipo de reparo no local porque o prédio que abriga o espaço é alugado. “Como nada ficou resolvido, resolvemos fazer uma pressão amanhã [hoje]. Estaremos no final da linha a partir das 9h à espera dos ônibus que estarão circulando”, garante.
Reginaldo diz que todos os coletivos serão impedidos de sair. “Na medida em que forem chegando, vão ter que parar”, alertou Reginaldo. “Vamos aguardar um representante da empresa para mais uma conversa. Se nada ficar resolvido, será uma paralisação por vez, até a solução do problema. Não dá para entender esse descaso com os trabalhadores mais rentável para a empresa. Os ônibus só circulam superlotados”, argumenta o representante dos rodoviários, que pede a reforma imediata do box ou mudança de local.
O DIÁRIO tentou ouvir a empresa responsável pela linha. Por telefone, um funcionário informou que apenas a segurança e a equipe de plantão da oficina trabalhavam no momento e que o escritório só estaria aberto hoje em horário comercial. (Diário do Pará)

1/12/2012

Entidades protestam contra o BRT e aumento da tarifa



Nessa sexta-feira, 13/01, às 9h, ocorre um ato pela suspensão do BRT de Duciomar em frente ao Ministério Publico Estadual organizado pelo Fórum Metropolitano por um transporte público de qualidade. Durante a manifestação os advogados do Fórum entregarão documentação no Ministério público Estadual solicitando maiores esclarecimentos e investigação sobre o processo licitatório das obras do BRT.

A ação é parte do calendário tirado na plenária de fundação da frente de entidades que visa barrar o projeto de sistema BRT proposto pela prefeitura e o congelamento da passagem de ônibus.

De acordo com Silvia Letícia, da Associação Nacional de Sindicatos Unidos Pra Lutar, “existe hoje um debate central acerca do transporte público em nossa cidade, que é a implantação do sistema BRT. Em nenhum momento a população foi consultada sobre esse projeto, além do mesmo não contemplar toda a região metropolitana de Belém. O Fórum exige o congelamento do mesmo, bem como qualquer tentativa da prefeitura de aumentar o preço da passagem, como já estava programado para o primeiro semestre desse ano. Além do mais a própria forma como foi feita a licitação do projeto tem sido alvo de questionamentos por parte do Ministério Público e Tribunal de Contas do Município”.

Silvia disse ainda que “é preciso uma saída urgente para o problema do transporte coletivo em Belém. Por isso estaremos solicitando tanto do Ministério Público Estadual e Federal quanto da própria prefeitura audiências públicas que debatam e encaminhem um modelo de transporte que ajude de fato no deslocamento cotidiano de toda a população. No ano passado a passagem foi aumentada com a desculpa de que se renovaria a frota e até agora nada foi feito, a população segue andando em ônibus velhos e sucateados”, completou a sindicalista.

Lançado Fórum em defesa do transporte público em Belém


Primeiro foco da frente de entidades é questionar o sistema BRT de Duciomar
Cerca de 40 pessoas entre ativistas e representantes de entidades sindicais, estudantis e do movimento popular participaram na noite dessa quarta-feira da plenária de lançamento do Fórum Metropolitano em defesa do Transporte Público de Qualidade.
Os presentes atenderam ao chamado do Sindicato dos Servidores Federais (SINTSEP-PA), Sindicato dos Rodoviários de Ananindeua e Marituba (SINTRAM), DCE UNAMA e Grêmio Ulysses Guimarães que lançaram um manifesto pela construção do fórum.
De acordo com Silvia Letícia, da Associação Nacional de Sindicatos Unidos Pra Lutar, “existe hoje um debate central acerca do transporte público em nossa cidade, que é a implantação do sistema BRT. Em nenhum momento a população foi consultada sobre esse projeto, além do mesmo não contemplar toda a região metropolitana de Belém. O Fórum exige o congelamento do mesmo, bem como qualquer tentativa da prefeitura de aumentar o preço da passagem, como já estava programado para o primeiro semestre desse ano. Além do mais a própria forma como foi feita a licitação do projeto tem sido alvo de questionamentos por parte do Ministério Público e Tribunal de Contas do Município”.
Silvia disse ainda que “é preciso uma saída urgente para o problema do transporte coletivo em Belém. Por isso estaremos solicitando tanto do Ministério Público Estadual e Federal quanto da própria prefeitura audiências públicas que debatam e encaminhem um modelo de transporte que ajude de fato no deslocamento cotidiano de toda a população. No ano passado a passagem foi aumentada com a desculpa de que se renovaria a frota e até agora nada foi feito, a população segue andando em ônibus velhos e sucateados”, completou a sindicalista.
O Fórum do Transporte, formado por várias entidades dos movimentos sociais, aprovou um calendário de mobilização que começa nessa sexta-feira, 13/01, com a entrega de documentação no Ministério Público Estadual, Federal e na prefeitura exigindo o cancelamento da licitação das obras do BRT e com a realização de um ato público e distribuição de carta à população sobre a situação do transporte na cidade.
 Solidariedade à população de Teresina
A plenária aprovou também a construção de uma moção de apoio às mobilizações da população em Teresina contra o aumento da passagem de ônibus e que vem também questionando um sistema de integração que vem sendo implantado na cidade.
 Entidades que participaram da plenária de fundação do Fórum
UNIDOS PRA LUTAR;
SINTSEP-PA;
SINTRAM;
Coletivo de Juventude Vamos à Luta;
AUTEPA-PA (Associação dos Usuários de Transportes do Estado do Pará);
DCE-UNAMA;
GREMIO UG;
ENECOS (Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social);
 DCE UFPA;
ANEL;
SINTSEP-PA;
Mandato do Deputado Estadual Edimilson Rodrigues;
Comitê Metropolitano Xingu Vivo;
MLP (Movimento de Luta Popular );
REVITA SUS

1/11/2012

BRT pode descumprir Lei municipal que exige cobrador nos ônibus

O SINTAM está de olho no polêmico projeto da prefeitura de belém de implantar o BRT,  que seria um ônibus de rápido acesso ao centro da cidade. Junto com o SINTSEP-PA e o DCE UNAMA lançamos nota essa semana apresentando os questionamentos a qual esse modelo de transporte e a forma como ele vem sendo implantado está sendo marcado.

Um dos problemas que encontramos também no projeto é que o mesmo não se preocupa em cumprir com a lei municipal acerca da proibição de substituir o cobrador por algum meio eletrônico.

Abaixo a lei sancionada pelo próprio prefeito Duciomar em 2007.


Lei Ordinária N.º 8575,    DE 03 DE ABRIL DE 2007.
DOM nº 10.925, de 27/06/2007.

Dispõe sobre a proibição de substituição do posto de trabalho de cobrador por meio magnético, mecânico ou eletrônico na cobrança de passagens em transportes coletivos urbanos no Município de Belém, e de outras providências.
A CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, promulga a seguinte Lei:
Art. 1º É determinantemente proibido a utilização de meios magnéticos, mecânicos ou eletrônicos e outros que venham a substituir o posto de trabalho de cobrador de passagens em transportes coletivos urbanos no Município de Belém.
Parágrafo único. O descumprimento do estabelecido no caput deste artigo 1º punirá o infrator com multa diária de 2.000 (duas mil) IPCA-E, por veículo, a ser aplicada pela Companhia de Transportes de Belém - CTBEL.
I - Sobre a multa a que se refere este parágrafo, será aplicada a taxação de 100% (cem por cento) na reincidência do descumprimento do que estabelece o artigo 1º desta Lei.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, em 03 de abril de 2007.
DUCIOMAR GOMES DA COSTA
Prefeito Municipal de Belém