Uma quarta-feira de cinzas e de caos em nossa cidade. As águas tomaram
conta de vários bairros e ruas, com a forte chuva, a maior dos últimos 15 anos
segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Muitas pessoas perderam
bens e tiveram suas casas completamente alagadas. Bairros como Pedreira e
Jurunas ficaram literalmente debaixo d’água. Os alagamentos ocorridos, porém
não devem ser entendidos como algo natural. Pelo contrário, todos os anos
vivemos a mesma situação, devido o descaso por parte do poder público com o
saneamento básico.
Ao contrário do
que anunciou em sua campanha eleitoral, o prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB) vem
demonstrando que os três eixos (saúde, saneamento e segurança) que prometeu ser
prioridade estão longe de terem os investimentos necessários. O saneamento,
depois de um espetáculo midiático montado nos primeiros dias de sua
administração padece dos mesmos problemas da administração de Duciomar Costa
(PTB) e a prefeitura tucana tem se utilizado do bordão do prefeito e "deixado
pra lá" as áreas sociais. Por outro lado, o governo Jatene destina 6
milhões para o carnaval no Rio de Janeiro e aumenta em 40 milhões a verba para
propaganda no orçamento deste ano para iludir a população. Enquanto isso o povo
padece com os efeitos das chuvas.
A falta de investimento em saneamento é um fato. Nenhum dos governos destina verbas suficientes para que haja rede de esgoto e formas de escoamentos que evitem os alagamentos. Segundo levantamento da ONU, os investimentos feitos pelo governo em saneamento alcançam cerca de 50% do necessário para cobrir as necessidades reais da população. No Pará, o orçamento do saneamento é dividido com áreas como ciência e tecnologia e meio ambiente e a realidade de várias cidades no período de chuva demonstram que essa área passa longe de ser prioridade. Em Belém, a situação é ainda mais alarmante. Vivemos na capital nacional que é a campeã em esgotos a céu aberto. Segundo o IBGE, 44,5% dos domicílios de Belém são próximos a esgotos abertos. No que diz respeito ao lixo acumulado na rua, 10,4% dos domicílios são próximos a esses locais.
A crise social se aprofunda em Belém a cada dia. Seja na saúde, no saneamento, na educação a população padece de serviços públicos essenciais. A prefeitura de Zenaldo Coutinho está demonstrando que a união com o governo do estado está a serviço das elites e nada mudará em relação a gestão de Duciomar. Por isso sua base aliada na câmara rejeitou a proposta da bancada do PSOL de auditar a situação da saúde em Belém, por exemplo.
A Unidos Pra Lutar e as entidades que assinam esta nota apontam que é necessário derrotar o caos em nossa cidade com mobilização. Impulsionamos no ano passado uma luta que unificou várias entidades do movimento sindical, popular e estudantil contra os problemas no BRT e temos atuado todos os anos contra o aumento da passagem de ônibus. Em Belém todos os dias a população fecha uma rua ou realiza algum tipo de protesto contra o caos social que vivemos. Acreditamos que é preciso organizar essa luta em fóruns unitários contra os desmandos dos governos a áreas fundamentais para a população. Acreditamos também que é preciso construir audiências públicas em todas as áreas sociais do município e que seja auditada a situação da saúde, saneamento, transporte, etc. Só assim, conseguiremos frear a situação calamitosa que atinge nossa cidade.
Unidos Pra Lutar (Associação Nacional de Sindicatos)
SINTSEP/PA (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal no Estado do Pará)
ASCOMPA (Associação dos Concursados do Pará)
SINTRAM (Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Ananindeua e Marituba)
DCE UNAMA
Grêmio NPI
Grêmio Ulysses Guimarães
Coletivo Vamos à Luta
A falta de investimento em saneamento é um fato. Nenhum dos governos destina verbas suficientes para que haja rede de esgoto e formas de escoamentos que evitem os alagamentos. Segundo levantamento da ONU, os investimentos feitos pelo governo em saneamento alcançam cerca de 50% do necessário para cobrir as necessidades reais da população. No Pará, o orçamento do saneamento é dividido com áreas como ciência e tecnologia e meio ambiente e a realidade de várias cidades no período de chuva demonstram que essa área passa longe de ser prioridade. Em Belém, a situação é ainda mais alarmante. Vivemos na capital nacional que é a campeã em esgotos a céu aberto. Segundo o IBGE, 44,5% dos domicílios de Belém são próximos a esgotos abertos. No que diz respeito ao lixo acumulado na rua, 10,4% dos domicílios são próximos a esses locais.
A crise social se aprofunda em Belém a cada dia. Seja na saúde, no saneamento, na educação a população padece de serviços públicos essenciais. A prefeitura de Zenaldo Coutinho está demonstrando que a união com o governo do estado está a serviço das elites e nada mudará em relação a gestão de Duciomar. Por isso sua base aliada na câmara rejeitou a proposta da bancada do PSOL de auditar a situação da saúde em Belém, por exemplo.
A Unidos Pra Lutar e as entidades que assinam esta nota apontam que é necessário derrotar o caos em nossa cidade com mobilização. Impulsionamos no ano passado uma luta que unificou várias entidades do movimento sindical, popular e estudantil contra os problemas no BRT e temos atuado todos os anos contra o aumento da passagem de ônibus. Em Belém todos os dias a população fecha uma rua ou realiza algum tipo de protesto contra o caos social que vivemos. Acreditamos que é preciso organizar essa luta em fóruns unitários contra os desmandos dos governos a áreas fundamentais para a população. Acreditamos também que é preciso construir audiências públicas em todas as áreas sociais do município e que seja auditada a situação da saúde, saneamento, transporte, etc. Só assim, conseguiremos frear a situação calamitosa que atinge nossa cidade.
Unidos Pra Lutar (Associação Nacional de Sindicatos)
SINTSEP/PA (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal no Estado do Pará)
ASCOMPA (Associação dos Concursados do Pará)
SINTRAM (Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Ananindeua e Marituba)
DCE UNAMA
Grêmio NPI
Grêmio Ulysses Guimarães
Coletivo Vamos à Luta
(Avenida Conselheiro Furtado entre Alcindo Cacela e 14 de Março, no dia 13/02)
(Fotos: O Liberal)
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